domingo, 28 de novembro de 2010

Ainda


Eu ainda espero você,
e as noites frias de inverno não me acompanham mais.
Meu silêncio ainda grita seu nome
e as palavras todas que um dia te disse
hoje vivem no meu pensamento.
Eu ainda te espero,
e fico olhando a porta fechada,
achando que uma hora ou outra você vai chegar,
não troquei a fechadura,
os móveis continuam no mesmo lugar.
não esqueci do chá antes de dormir.
Só esqueço mesmo é de te esquecer,
deixar você partir de vez e aceitar
que sua presença em mim
virou essa coisa doida aqui no meu peito,
chamada saudade.
Eu ainda espero você
na esperança do amor renascer...
E virar flor enfeitando tudo ao redor.

4 comentários:

Cida Barbosa disse...

Completamente fã desse texto (poema)! Mas confesso que mais fã ainda de você. E por te conhecer tão bem, suponho eu, que acho do que se fala essas palavras.

Beijos irmã!

Vitor Andrade disse...

Eu gosto tanto quando falam desses amores mal sucedidos que ficam impregnados no nosso cotidiano. Viver isso pode não ser, mas inspira tanto!
Quero que se cure.
Te amo (L)

Salve Jorge disse...

Ainda
Mesmo se tudo finda
Você anda por aqui
Ainda
Meio gosto de caqui
Meio gosto de saquê
Meio sem saber porquê
Só sabendo daqui
Ainda
Faz da lida linda
Mas sigo lendo
A cada remendo
Nem um pouco redimida
Lambendo feridas
Preferindo e indo
Ainda...

O Neto do Herculano disse...

A poesia é feita de esperas.