terça-feira, 26 de outubro de 2010


O teu silêncio me invade, me vira de ponta a cabeça.
Vai, grita...
Fala o que eu não quero ouvir,
mas diz alguma coisa que caiba nesse vazio de agora.
É medo de não ter você por perto,
que me deixa escapar a alma e todas as cores que colorimos no céu.
São miúdezas que vão afastando, cada vez mas tua voz do meu ouvido.
E sem você nada tem sentido, nesse lugar que nos pertence.
Vai, grita...
Fala que teu coração tá como o meu, doido varrido, perdido
mas pedindo pra gente ficar junto, forte e inteiro.
Pega todas as coisas que teu silêncio engoliu e me joga na cara.
Vai, grita...
Que sou louca, puta e o escambau.
Fala o que tiver pra falar, grita o que tiver pra gritar
mas promete que depois me abraça?
Nos faça esse bem,
pois o mal é este silêncio que está entre nós.

P.S- Bjos em todos e em cada um, até!

2 comentários:

Paola disse...

"Vai, grita..."

Coisa mais erótica. Ui.

Inté
ps: Adorei, como sempre, o slêncio nos engole quando nos é que devemos engolir o silêncio.

Ah, e abraço é abraço, o laço que os braços fazem não se desfaz nem depois de desfeito, sacas? E uma coisa de dependência mútua, eu apoio. *joinha*

ps2: Que arrumação mais MARA, o blog da do seu jeito!Rosa choquei! XD

Fi disse...

Silêncio cruel era esta saudade doida de escrever sobre seus versos, de me mesclar com as cores de sua poesia...mas a voz não cala sempre, que o silêncio serve apenas de curativo quando não nos podemos permitir a falar, porque a solidão também é necessária para encontar os traços perdidos de nós...mas agora EU GRITO, em cada palavra toda a saudade que tinha de te ouvir, de te falar, de conversar, em cada verso da nossa poesia sem distância ou tempo que me possa afastar desse teu EGO que me faz tão bem...

Bjos querida, saudades, demais!!!